Abzû homenageia o oceano e faz uma crítica a humanidade

Dos criadores do excelente Journey, surge para a nova geração Abzû. Game lançado em 2016 para Playstation 4, Xbox One e Windows revive o sucesso do Playstation 3 com uma nova história de Matt Nava e trilha sonora de Austin Wintory. Na narrativa, um personagem atravessa um oceano diferente_. Aparentemente, o mundo foi tomado por água e as máquinas ameaçam a vida aquática. No entanto, muito além da tecnologia, o jogo apresenta uma crítica feroz ao tratamento humano para com a natureza.

Gráfico e trilha sonora num dos mais belos games da nova geração (Divulgação)

Acompanhado pelos animais aquáticos, um mergulhador percorre místicas águas na busca por liberdade. Assim como em Journey, a trilha sonora acompanha e participa de cada cena. Em algumas situações, como no game de 2012, são provocadas diversas sensações. Contudo, por ser no mar, o ambiente fica mais aterrorizante.

Na inocência do oceano, as máquinas são quem aterroriza
(Divulgação)

O jogo também abusa das emoções e o melhor exemplo é o tratamento das máquinas com os animais. Peixes, tubarões e baleias desafiam o desconhecido e são castigados pelas produções humanas. Do outro lado, um protagonista disposto a sofrer junto ao reino aquático em busca de liberdade.

Com gráficos belíssimos e amplos, Abzû se destaca e deixa o jogador hipnotizado. No entanto, assim como em Journey, é possível se perder em algumas fases. Outro porém é que o jogo é curto. Um dia é o bastante para completar todos os cenários.

Abzû atravessa o fundo do mar em plano aberto, além de apresentar a diversidade de animais aquáticos (Divulgação)

Por fim, o principal conselho é aproveitar a dimensão fantástica apresentada por Abzû e sua trilha sonora brilhante. Por sinal, também é possível escutar as canções do game pelo Spotify. O jogo esteve disponível para download grátis há alguns meses. O preço médio atualmente é de R$ 100.

Confira o trailer de Abzû: