Amigos da Sala Reclusa,
após receber boas indicações, enfim resolvi assistir o Gênio Indomável. Com
direção de Gus Van Sant, o filme foi levado às telas de cinema no ano de 1997,
com jovens atores na época, como foi o caso de Matt Damon, Bem Affleck e Minnie
Driver e com grandes e renomados, como o “cracaço” Robin Williams e Stellan
Skarsgård.
O Gênio Indomável, um filme digno de melhor filme. (Cartaz Oficial) |
O filme começa em uma sala
de aula, no caso, o famoso professor Gerald Lambeau (Stellan Skarsgård) desafia
seus alunos a resolver questões praticamente impossíveis de cálculo. Do outro
lado, a história do nosso protagonista, Will Hunting (Matt Damon) que é um
órfão e encontra nos seus amigos, um significado de família. O grande problema
é que, apesar de ser um verdadeiro gênio, Will é muito maluco, se envolvendo em
confusões e indo parar na cadeia várias vezes.
Enfim, os caminhos do
professor com o simples faxineiro da universidade começam a se cruzar quando
Will responde as questões, Lambeau fica impressionado e começa a dar
oportunidades a Hunting, o tira da prisão e o leva para a sala de aula. Sendo
obrigado a frequentar terapeutas, Will
prova sua genialidade e derruba todos os psicólogos, os deixando
furiosos e o rejeitando, até que chega Sean Maguire (Robin Williams), um doutor
muito misterioso e sofrido, é lá que a mágica acontece.
Na primeira sessão de Will
com Sean nós percebemos o desafio do gênio em desvendar o terapeuta, até que
atinge seu ponto fraco, Maguire perdeu a esposa após de luta contra o câncer.
Porém, Maguire não o abandona e reverte o placar, desvendando Will e tornando o
filme sensacional! Cenas emocionantes, muito porque vemos a modificação do
jeito do protagonista, a evolução, o amadurecimento. Ele se apaixona por Skylar
(Minnie Driver), deixando o filme também muito romântico, a ligação dos dois é
fantástica, todavia, como todo filme de Hollywood, o casal tem crises e Will a
deixa partir, optando por continuar sendo o órfão com um parafuso a menos.
Nesse meio termo, Sean e
Will se tornam grandes amigos, quebrando protocolos e desfazendo o padrão
médico-paciente. A emoção toma conta nas cenas finais, lições de médico para
paciente, de pai para filho ou simplesmente... De amigos. Nos momentos finais,
Will toma um rumo, optando por utilizar do seu dom e abandona a cidade atrás de
sua amada, um típico filme americano. Por outro lado, Maguire mostra que também aprendeu com seu
paciente, ganhando o caso para ambos, ele opta também por viajar e tirar boas e
longas férias.
O filme rendeu dois
grandiosos prêmios da Academia, o de melhor ator coadjuvante para Robin
Williams e o de melhor roteiro original, é impressionante não pensar que o
filme é baseado em fatos reais, mas não é, uma ideia muito bem bolada! Infelizmente,
o prêmio de melhor filme foi para Titanic, entretanto sou muito mais favorável
ao Gênio Indomável, um filme simples, mas com ideias, cenas e lições que nos
faz refletir, muito melhor que ver um romance no navio que afunda, é a minha
opinião.
Matt Damon e Robin Williams estrelam um longa nota dez. (Brasil Wallpapers) |
Todos no elenco tem uma
atuação fantástica, Matt Damon com cara de garoto já dava sinais de que iria
despontar para o mundo, o filme conta com um Bem Affleck bem menino, que também
dar lições de moral e não merece ser criticado negativamente por este longa.
Para mim, é o melhor filme da época, um filme dos anos 90, mas muito indicado
para todos que queiram se emocionar e aprender com o doutor Sean Maguire e com
Will Hunting, o Gênio Indomável.
Nota:
10,0