Primeiramente, é um prazer
iniciar um ciclo junto ao meu amigo Lucas Freitas, unidos, tentaremos dar nossa
opinião no que de melhor surge no cinema mundial e alguns outros assuntos
relacionados. Espero que todos vocês leiam, dêem sua opinião e participem
conosco desse novo projeto, um grande abraço a todos!
Boa obra que eleva o talento dos injustiçados Di Caprio e Maguire. (Blog Daily Herald) |
O Grande Gatsby, obra
consagrada de Scott Fitzgerald e com tantas versões no cinema e na TV foi
trazido de volta as telonas pelo diretor Baz Luhrmann em uma tentativa de
trazer a obra para a atualidade, com certos traços de steampunk. Com atores
renomados, o filme seguiu os padrões do sucesso que foi o filme de Jack Clayton
(1974). No novo remake, Leonardo Di Caprio fez o papel de Gatsby e teve uma
grande atuação, apesar de ter sido um coadjuvante, Di Caprio segue merecendo um
Oscar, sendo muito injustiçado pela Academia.
Contudo o grande destaque
do filme foi o protagonista com P maiúsculo Tobey Maguire, o ator fez o papel
de Nick Carraway, vizinho de Gatsby e primo do grande amor do milionário, a
bela Daisy Buchanan (Carey Mulligan). Carraway é o narrador da história e sem
dúvidas, o único sensato da história, Tobey soube dar emoção ao personagem,
criando uma forte amizade com Gatsby, uma amizade que o leva a preferi-lo ao
invés da prima Daisy, coisa que Sam Waterston (Nick na versão de 1974) não
soube fazer no filme de 1974.
Entretanto, Carey Mulligan
não me convenceu no papel de Daisy, a atriz não foi bem, se mostrando insegura
e um pouco forçada em algumas cenas, nesse papel, a atriz Mia Farrow deu um
show em Carey, que foi um dos pontos negativos do filme. Nos papeis mais
secundários, Joel Edgerton (Tom Buchanan), Isla Fisher (Myrtle Wilson) e Jason
Clarke (George B. Wilson) ficaram idênticos a versão anterior, dando rara
nostalgia em certos momentos, um filme fantástico!
Confira a nossa nota, você concorda? (Page to Premiere) |
Nos demais quesitos, a
obra deu um show na fotografia, maquiagem e as cenas de suspense ficaram
impressionantes, elevando o nível do filme, que soube misturar muito bem os
detalhes mais simples com os detalhes complexos. O lance do olho de Deus deu um
filme um ar de suspense e certo medo, algo que chega no auge quando Myrtle é
atropelada sem querer por Daisy. Cenas psicodélicas e o steampunk (já
mencionado) deram realmente muito certo, é por essas e outras que a obra de
Fitzgerald trabalhada pelo diretor Baz Luhrmann está muito aprovada pela Sala
Reclusa, indicando a todos que curtem um romance e um final surpreendente,
diferente de muitas histórias, algo inacreditável, vale a pena conferir.
Nota
– 9,0.